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9Classificação

Publicado: Terça, 13 de Agosto de 2019, 21h47 | Última atualização em Domingo, 18 de Agosto de 2019, 20h26 | Acessos: 25

IX - Doença Diverticular

Forma correta de citar esta página:

COSTA E SILVA, I.T. Doença Diverticular: Classificação. Módulos de Coloproctologia. Disciplina de Cirurgia do Sistema Digestório, Órgãos Anexos e Parede Abdominal (CISDOAPA). Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <https://cisdoapa.ufam.edu.br/modulos/coloproctologia/modulo-ix/classificacao-9.html>. Acesso em: 16/8/2019.

Classificação

  Atualmente classifica-se a doença diverticular em complicada e não complicada.

  A doença diverticular não complicada pode ser sintomática ou não (Vide Quadro Clínico).

  Antigamente a doença causada por divertículos no colo recebia uma de duas denominações: diverticulose ou diverticulite. Casos com diverticulose eram aqueles em que os divertículos não estavam inflamados. Tinha-se também como conceito que os portadores de diverticulose eram geralmente assintomáticos e que, quando apresentavam sintomas, estes dever-se-iam a inflamação diverticular e suas complicações. Entretanto, não foram raras as vezes em que, mesmo diante da presença de sintomas incapacitantes, o patologista enfrentasse dificuldades em reconhecer, em espécimes de colo excisado, qualquer sinal de inflamação. Por esta razão, passou-se a adotar o termo mais abrangente doença diverticular para definir a afecção em qualquer uma de suas formas de apresentação clínica.

  A doença diverticular complicada em geral cursa com sangramento digestivo baixo ou diverticulite e suas manifestações: obstrução, perfuração livre ou bloqueada, abscessos pericólicos, formação de fístulas.

  Quanto à diverticulite, em 1978, Hinchey e colaboradores propuseram uma classificação desta forma de apresentação clínica da doença diverticular para servir de parâmetro para a escolha do tratamento a ser efetuado. Consideravam estágio I a diverticulite que era acompanhada de processo supurativo pericólico; estágio II a que apresentava coleções purulentas pélvicas, intra-abdominais ou retroperitoneais; estágio III a com peritonite purulenta generalizada; e estágio IV a que estava associada a peritonite fecal. A classificação de Hinchey é extensamente utilizada na prática clínica diária.

 

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