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7Prognóstico

Publicado: Terça, 13 de Agosto de 2019, 18h54 | Última atualização em Domingo, 18 de Agosto de 2019, 16h48 | Acessos: 21

 

VII - Doenças Inflamatórias Intestinais - Doença de Cröhn

Forma correta de citar esta página:

COSTA E SILVA, I.T. Módulo VII: Doenças Inflamatórias Intestinais - Doença de Cröhn - Prognóstico. Módulos de Coloproctologia. Disciplina Cirurgia do Sistema Digestório, Órgãos Anexos e Parede Abdominal. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <https://cisdoapa.ufam.edu.br/modulos/coloproctologia/modulo-vii/prognostico-7.html>. Acesso em: 18/8/2019.
Prognóstico

   Apesar da DC encerrar um risco elevado de recidivas de crises inflamatórias, sabe-se bem que muitos pacientes entram em fase de remissão clínica apenas com placebos e que estes podem ser responsáveis por manutenção da remissão em períodos que podem exceder a um ano.

   Mesmo considerando que até 85% dos pacientes com DC acabarão precisando de tratamento cirúrgico em alguma fase de sua doença ao longo de sua vida, e sabendo que uma proporção significativa destes pacientes necessitarão de outras intervenções futuras para controle de doença recidivante, todo esforço deve ser envidado para controlar clinicamente a doença.

Risco de Câncer na DC

   Mesmo sendo baixo o risco absoluto de ocorrência do câncer do intestino delgado, pacientes com DC possuem cerca de 100 vezes mais chances de desenvolver um adenocarcinoma nesta região do que indivíduos normais, especialmente em regiões acometidas há vários anos pela doença. Sendo assim, deve-se evitar procedimentos cirúrgicos de derivação (by-pass) ou estrituroplastias sem biópsia peroperatória quando isto for de todo possível.

   Acredita-se atualmente que o risco de transformação maligna na colite granulomatosa seja tão elevado quanto o observado na RCUI. Sendo assim, a tendência atual é a de proceder ao seguimento de pacientes de DC à procura de sinais precoces de câncer, assim como se faz com a RCUI.

   O espectro de ser portador de uma doença para a vida inteira exerce efeitos que influem no equilíbrio psicossocial do portador da DC, que devem ser relevados pelo médico assistente e abordados com atenção redobrada e aconselhamento multiprofissional.

 

 

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