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6Tratamento

Publicado: Terça, 13 de Agosto de 2019, 18h31 | Última atualização em Domingo, 18 de Agosto de 2019, 16h42 | Acessos: 23

 

VI - Doença Pilonidal

Forma correta de citar esta página:

COSTA E SILVA, I.T. Módulo VI: Doença Pilonidal - Tratamento. Módulos de Coloproctologia. Disciplina Cirurgia do Sistema Digestório, Órgãos Anexos e Parede Abdominal. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <https://cisdoapa.ufam.edu.br/modulos/coloproctologia/modulo-vi/tratamento-6.html>. Acesso em: 18/8/2019.

Tratamento

   Atualmente não se indica tratamento para cistos pilonidais assintomáticos.

   O tratamento do cisto pilonidal sintomático é cirúrgico. Várias técnicas já foram descritas na tentativa de corrigir a afecção e evitar sua recidiva. Atualmente os procedimentos cirúrgicos em voga são os de invasão mínima por poderem ser realizados ambulatorialmente (sob anestesia local e com menores custos); por proporcionarem maior conforto sintomático no pós-operatório; por permitirem um retorno mais rápido às atividades laborais; por redundarem em melhor resultado estético; e, principalmente, por conferirem índices de recidiva da afecção semelhantes aos obtidos por intervenções de maior vulto.

   No caso de abscessos pilonidais, os mesmos são simplesmente drenados sob anestesia geral, bloqueio regional ou local, retirando-se uma pequena elipse de pele no local de drenagem, a fim de que a ferida não se oclua precocemente, antes da cicatrização da cavidade cística por segunda intenção. Após a drenagem observa-se o paciente ambulatorialmente por vários meses para afastar a possibilidade de recidiva sintomática da doença pilonidal. Muitos pacientes poderão não mais apresentar queixas relativas à doença pelo resto da vida.

   No caso de cistos pilonidais fistulizados, a menor intervenção que provoque o fechamento por segunda intenção da cavidade cística deve ser empregada, tal como a cistotomia pilonidal. Consiste da incisão (do teto cutâneo do cisto, em todas as suas ramificações) e curetagem do leito de toda a cavidade cística. Tal técnica deixa feridas menores do que as que anteriormente redundavam da excisão ampla do teto do cisto (cistectomias) e responde por um período de cicatrização mais breve. O produto da curetagem do leito cístico deve ser enviado para estudo histopatológico para afastar a presença de neoplasia insuspeita.

   Muita ênfase tem sido dada a procedimentos menores, realizados sob anestesia local, em que se procede à excisão de uma elipse de pele imediatamente em volta dos orifícios primários e secundários e à exfoliação dos trajetos fistulosos subcutâneos com uma pequena escova redonda de cerdas de náilon ou de aço delicadas, retirando os pelos e o tecido de granulação acestados na cavidade cística.

   Impedir que pelos cresçam para o interior das feridas cirúrgicas em cicatrização é muito importante para a diminuição dos índices de recidiva de cistos pilonidais operados. A maneira mais simples de se evitar tal ocorrência é a escovação dos pelos situados na pele circunjacente às feridas forçando-os a repousarem lateralmente, sobre as nádegas, e não medialmente, sobre o sulco interglúteo. A área também pode ser diariamente tricotomizada, mas, para tanto, precisa-se de uma outra pessoa que proceda à tricotomia.

 

 

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