A doença pilonidal pode não dar sintoma algum, sendo achado ocasional no exame físico de pacientes assintomáticos que procuram auxílio médico por outras causas, ou pode manifestar-se sob a forma de processos supurativos da região sacrococcígea. Quando este é o caso, a infecção observada pode ser aguda, um abscesso, ou crônica, uma fístula em fundo cego.
Doença Pilonidal Assintomática É descoberta pela existência de um ou mais orifícios primários na linha média interglútea da região pós-anal, cerca de 5 cm acima do ânus. Por estes orifícios podem aflorar pelos longos, não havendo sinais flogísticos na região. Perguntado sobre elas, o paciente costuma desconhecer estas suas características anatômicas pessoais.
Infecção Crônica A maioria dos pacientes com doença pilonidal, ao procurar auxílio médico, conta uma história de alguns ou vários episódios de infecção recorrente na região sacrococígea, com sinais flogísticos (dor, calor, rubor, tumor, impotência funcional), que causam dificuldade para a deambulação e para sentar. Tais episódios inflamatórios são seguidos da drenagem de material purulento, ora espontânea, ora cirúrgica, caso o paciente procure auxílio médico. Ao exame físico destes pacientes, nota-se a presença do(s) orifício(s) primário(s) mediano(s), de onde podem despontar pelos longos, e dos orifícios secundários laterais, de onde costuma drenar uma secreção purulenta fétida. As bactérias mais frequentemente isoladas nesta forma de manifestação da doença são as coliformes e os germes anaeróbios.
Infecção Aguda Alguns pacientes podem ser vistos apresentando uma primeira história de tumoração de características inflamatórias, com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de grande impotência funcional e de fenômenos piréticos. A afecção é reconhecida como abscesso pilonidal por apresentar um ou mais orifícios primários na linha média, de onde podem ou não despontar pelos longos. Costuma evoluir para a drenagem espontânea, através de orifícios secundários laterais, ou o paciente acaba necessitando de drenagem cirúrgica para alívio dos sintomas. Na doença aguda, o estafilococo é o germe mais frequentemente isolado.
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