4Quadro Clínico
IV - Abscesso-Fístula Anal |
Quadro Clínico |
Forma correta de citar esta página: COSTA E SILVA, I.T. Módulo IV: Abscesso - Fístula anal - Quadro Clínico. Módulos de Coloproctologia. Disciplina Cirurgia do Sistema Digestório, Órgãos Anexos e Parede Abdominal. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <https://cisdoapa.ufam.edu.br/modulos/coloproctologia/modulo-iv/quadro-clinico-4.html>. Acesso em: 18/8/2019. |
Abscesso perianal
Dor, calor, rubor, aumento de volume na região do espaço perianal (isquioanal), em geral, nos quadrantes posteriores ou laterais, e dificuldade para andar e sentar. Febre e sintomas de comprometimento do estado geral não são comuns. A flutuação central (amolecimento à palpação) da lesão é precoce. A defecação é incômoda, mas suportável. Rir, chorar, tossir, sentar-se sobre a lesão, ou até mesmo andar, costumam ser atividades muito dolorosas Abscesso Isquiorretal Abscessos Interesfinctérico e Submucoso Abscesso supralevantador (ou pelvirretal) Em todos os abscessos, pode existir história de supuração anal semelhante no passado, com drenagem espontânea ou profissionalmente provocada, o que denota ter havido processo de fistulização da coleção purulenta. Nos abscessos em que a pele peri e paraanal encontra-se íntegra, pode existir história de saída de pus pelo canal anal, advindo do orifício criptoglandular doente (formação de fístula em fundo cego com drenagem interna apenas). Daí a tendência atual de considerar abscessos e fístulas anais tão-somente uma doença, que pode ser observada clinicamente em duas fases: na de abscesso ou na de fístula. Fístulas Pacientes com fístulas, em geral, referem história pregressa de um ou mais abscessos anorretais mal-resolvidos. Tais fístulas caracterizam-se pela saída intermitente de pus pelo seu orifício externo, com sintomas de ânus úmido. São sentidas como cordões teciduais endurecidos que se dirigem para o orifício anal. Não costumam comprometer o estado geral do paciente, a não ser em indivíduos que possuem fístulas secundárias a doenças sistêmicas (Doença de Cröhn, Tuberculose, AIDS, etc). Podem permanecer quiescentes por meses a fio até abscederem novamente e drenarem pus para o exterior. Nas fístulas em fundo cego, em geral interesfinctéricas altas (que ascendem no espaço interesfinctérico), os sintomas costumam ser os de recidiva do abscesso interesfinctérico. |
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